Quem nunca desejou que o tempo parasse?
E quem nunca quis que esse mesmo tempo corresse?
Se tivéssemos controle do tempo,
avançaríamos ou atrasaríamos o relógio
segundo nossa conveniência.
E perderíamos, certamente,
muito do que aprendemos da vida,
seríamos menos humildes e apreciaríamos
menos as bênçãos que recebemos.
Quando esperamos e recebemos,
nosso coração se enche de plenitude,
não pode haver paz mais completa.
Esperar pode parecer uma grande provação e às vezes o é.
Segurar firme na mão da esperança,
segurar lágrimas ou deixar que rolem
e nem por isso desfalecer,
acreditar no amanhã e continuar o caminho
para a terra prometida é prova da nossa fidelidade
para com Aquele que nos diz que quem crê, receberá.
Muitas vezes desistimos de nadar quando faltava só um
pouquinho para chegar à margem e com isso perdemos bênçãos.
Não somos heróis e podemos ter esses momentos em
que as forças parecem nos abandonar,
o que não podemos é nos entregar a eles.
Podemos nos reconhecer frágeis,
mas não perdidos. Das virtudes que devemos plantar,
a paciência é a que alimentará nosso espírito,
é a que nos fará dar passo após passo e nos aproximará de Deus.
Letícia Thompson
terça-feira, 8 de fevereiro de 2011
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2 comentários :
Oi! :)
Gostei muito do texto. São palavras que hoje precisava de ler ;). Obrigada por essa partilha!
Bjs
Amiga, sou um novo seguidor, e lendo-a , senti que o tempo, este mago, nunca volta , se é cronos e é cronos no tempo sensorial e noo tempo das paixões; porém, é tempo re-toado e re-tornável, se é tempo das percepções sutis e tempoda arte...
Kairós, tempodo acontecimento...
Abraços, Jorge
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