Homenageados .Brasil e Portugal..

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...Brasil...
Lu Minha Amada
A Luta Pode Ser Grande.
Mais O Amor Sempre Vence.
Com Carinho .
Evanir
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ENFIM TUDO PASSOU
Em minha mente de repente,
passa um filme que não mente,
da nossa vida passada,
de nossas lutas travadas.

Todo obstáculo apresentado,
sempre a nós unia,
e de mãos entrelaçadas,
por nós era enfrentado.

Muitos nossa queda esperavam,
ansiosos a separação aguardavam,
mas nós deles não nos lembrávamos,
apenas nos amávamos.

Este era o segredo,
para tanta força e garra,
por pior fosse a tormenta,
sempre éramos vitoriosos.

Puseram a prova nosso amor,
nele não acreditavam,
enquanto enfrentávamos a dor,
eles de longe só olhavam.

Na solidão nos isolaram,
todo afeto te tiraram,
pela família renegado,
pois tua eleita não aprovaram.

De repente a Divina mão,
traz pra ti a provação,
eles em si caem,
faltando-lhes a coragem.

De admitir que erraram,
que mentiras espalharam,
por apenas um lado ouvirem,
juízes e algozes se tornaram.

Então aquela que apedrejaram,
deles o desespero percebendo,
vai a porta abrindo e dizendo,
a casa é de todos sejam bem-vindos.

Com lágrimas nos olhos ela recebeu,
beijos e abraços apertados,
todos em volta da mesa ela viu,
e os olhos de seu amor brilhavam.

Naquele instante a todos ela perdoou,
pois a alegria do seu amor,
é de inestimável valor,
pena que tanto demorou.

Luconi
20-11-2011
http://textoscontextosereflexoes.blogspot.com
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...Setúbal, Portugal...

Sofres e choras? Vem comigo! Vou mostrar-te
O caminho que leva à Cidade do Sonho...
De tão alta que está, vê-se de toda a parte,
Mas o íngreme trajecto é florido e risonho.

Vai por entre rosais, sinuoso e macio,
Como o caminho chão duma aldeia ao luar,
Todo branco a luzir numa noite de Estio,
Sob o intenso clamor dos ralos a cantar.

Se o teu ânimo sofre amarguras na vida,
Deves empreender essa jornada louca;
O Sonho é para nós a Terra Prometida:
Em beijos o maná chove na nossa boca...

Vistos dessa eminência, o mundo e as suas
                                    [sombras,                      
Tingem-se no esplendor dum perpétuo arrebol;
O mais estéril chão tapeta-se de alfombras,
Não há nuvens no céu, nunca se põe o Sol.

Nela mora encantada a Ventura perfeita
Que no mundo jamais nos é dado sentir...
E a um beijo só colhido em seus lábios de Eleita,
A própria Dor começa a cantar e a sorrir!

Que importa o despertar? Esse instante divino
Como recordação indelével persiste;
E neste amargo exílio, através do destino,
Ventura sem pesar só na memória existe...

António Feijó, in 'Sol de Inverno'
http://sonhoquandoquero.blogspot.com/