Homenageados ..Brasil .. Portugal e Espanha..

Portugal

Alma em Piano

Acabou.

Finalmente…

Finalmente, encontrei o fim.

O fim deste estado de alma em que a mágoa e a solidão pintaram a tela da loucura com as cores do sonho.

O fim da estrada e a foz deste rio que me percorre as veias com a água poluída pelos esgotos da nostalgia.

O fim desta teia elaborada por aranhas da minha imaginação.

O fim desta obra construída por gritos da alma em piano.

O fim deste passado que antecede o futuro e que controla o presente.

O fim…

O fim de hoje. 

Mas, só de hoje, pois, amanhã será um novo dia!

O sol de amanhã brilhará mais do que o de hoje e a primavera será mais longa.

As pessoas de amanhã serão mais velhas que as de hoje e, mais maduras na esperança.

As atitudes de amanhã serão mais reflectidas e conscientes.

As crianças serão mais felizes e, o Mundo de amanhã será um local melhor.

Amanhã, novos poetas irão surgir.

Novos sonhos e grandes obras irão nascer.

Amanhã…

Mas, só amanhã, pois, hoje, é o fim.

O fim deste sonho.

Mas, só do sonho, pois, o fim, é a morte.

E quando me refiro à morte, refiro-me à minha morte.

Mas, só a minha morte, pois, a obra será eterna…

eterna como a esperança.

Eterna, como os gritos da alma em piano…

Publicada por Carlos Leite em 18:55 

http://opintordesonhos.blogspot.com/

***********************

Barcelona, ​​Catalunya

Fonseca Eduardo Muñoz

ROUND / DANÇA DA RODA ... BILINGUAL

(Reading / dançar com Maria Luisa Adães)

Eu falo sobre nostalgia

você diz saudades,

Tenho a certeza

e Seguridade.

É apenas uma laranja

dividido em duas metades.

Sua praias são areia ,

Minha área é a praia.

Você perto Janelas

e eu me data janelas .

Apenas duas metades

a mesma laranja.

Sua dor, esquecido

Lamento, esquecido

Eu assisto a memórias

você se importa Lembranças .

Apenas duas metades

a mesma laranja.

Você abre o seu Olhos

e os meus olhos abertos,

sua Olhar estreita

meus olhos açambarca .

Apenas duas metades

a mesma laranja.

Há laranjas docinhas

e laranjas amargas.

Postado por Eduardo Fonseca Muñoz 

http://lavocal.blogspot.com/

*********************

Brasil

Goias

Esperança

Eu queria que

Toda a humanidade pudesse

E quisesse

Me dar um abraço

Daqueles calorosos e ternos

Que é para poder dizer

O quanto sou feliz

Por estar vivo.

***

Queria que o mundo

Parasse um segundo

E em mudo silêncio

Contemplasse a ventura

Da presença de Deus

Em cada um de nós.

***

Queria que as pessoas

Assumissem o status

De irmãos e irmãs

Para poderem cear

No fabuloso banquete da paz.

***

Eu queira que o sol

Brilhasse ainda mais

E as estrelas fossem cintilantes

Ao ponto de cegar

E numa transfusão inédita

Doar uma réstia de luz

Para clarear esquentar derreter

Corações de pedra.

***

Como eu queria viver

No mundo do faz-de-conta

E fazer de conta

Que o expecto do pesadelo

É o reflexo da aurora

Que raiará no horizonte.

***

Mas haverá um dia

Na longa bruma do tempo

Em que deixaremos de ser homens

Na promoção celestial

E volveremos assim

Em contemplação da pureza

À nossa outrora condição de anjos.

***

Assim côncavo e convexo

Criatura e Criador

Amados e odiados

Se encontrarão no Éden

Onde o antagonismo ultrapassado

entre sombra e escuridão

para alguns: o bem e o mal

não passarão de distante lembrança

Na memória dos que são antigos.

by Adriano César Curado

Postado por Adriano César Curado

http://tendadaspalavras.blogspot.com